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Como obter leituras precisas no seu oxímetro?

Oxímetro é o aparelho utilizado para medir indiretamente a quantidade de oxigênio transportada pelo nosso sangue. Essa medição, formalmente conhecida como nível de saturação de oxigênio representa a porcentagem de oxigênio que o sangue está transportando em relação à capacidade máxima de transporte. Os valores ideais para uma pessoa em boas condições de saúde são acima de 90% desse índice.

Esse aparelho é uma boa alternativa para realizar essa medição, já que para realizar a leitura ele  é posicionado no lóbulo da orelha ou no dedo e realiza a sua função sem a necessidade de perfurar a pele para retirar sangue já que ele faz isso através da emissão de uma luz que passa através do sangue em um receptor do outro lado.

Precisão

As medições realizadas por esse aparelho são em geral bastante precisas. A maioria dos aparelhos disponíveis no mercado, quando bem calibrados, têm uma margem de erro de apenas 2%. Na prática isso significa que se você obtiver uma medida de 93% de saturação de oxigênio, o valor real está com certeza entre 91% e 94%. Porém existem situações que podem diminuir essa eficácia de leitura e elas podem estar relacionadas ao paciente, ao modo de usar ou ao próprio aparelho.

O problema do tabagismo

Fumantes não podem utilizar o oxímetro com precisão. Isso acontece porque o hábito do fumo aumenta os níveis de monóxido de carbono no sangue e o aparelho não é capaz de diferenciar o CO2 do O2 que é o oxigênio, prejudicando a medição.

Para os tabagistas a solução é fazer a medição através de um exame chamado de gasometria arterial que consiste na coleta de sangue diretamente de uma artéria, normalmente no pulso para então realizar a medição.

Características do paciente

Além do tabagismo, outras características ou condições de certos pacientes são complicadores para a utilização do medidor de oxigênio. Isso porque é necessário ter a certeza de que há uma quantidade suficiente de sangue chegando ao local da medição para garantir a acuidade do aparelho.

Mãos muito frias ou mal posicionadas, por exemplo, podem fazer o aparelho aferir quantidades mais baixas do que o real, por isso, na hora da medição, a mão deve estar aquecida e posicionada abaixo do nível do coração para facilitar o bombeamento correto de sangue para o local.

Para o caso específico do aparelho de dedo, a utilização de esmaltes de unha ou unhas postiças também pode atrapalhar a medição, assim como pessoas cuja pele seja muito escura. Vale lembrar que o aparelho precisa emitir uma luz e coletar essa luz do lado oposto, portanto qualquer coisa que prejudique a passagem dessa luz, mesmo que parcialmente, pode ser considerada um problema.

Há ainda o problema de pessoas cujo nível de saturação de oxigênio é muito baixo (menos de 80%). Nesses casos, a eficácia do aparelho também é prejudicada.

Problemas com o aparelho

Apesar de a maioria dos aparelhos utilizados no país serem de boa qualidade, eles ainda são equipamentos eletrônicos sujeitos à defeitos. Por isso o oxímetro pode apresentar leituras anormais se houver problemas com o fio. Nesses casos, leve o aparelho até o seu médico ou para a empresa responsável pela fabricação para possíveis calibrações ou ajustes do aparelho.

Esse aparelho serve para o controle de saturação de oxigênio no sangue e deve ser usado por pessoas com problemas respiratórios ou por aqueles que precisam controlar esses níveis em situações atípicas como escaladas ou viagens para lugares muito altos, além de atletas cujo consumo de oxigênio é alto em virtude dessas práticas.

Para saber se você precisa ou não de um aparelho como esse, consulte sempre um médico competente.

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