Camas hospitalares

Camas hospitalares: como funcionam e quais tipos existem

Quando se pensa em camas hospitalares, a primeira coisa que vem à mente é o ambiente de um hospital, e o paciente. Contudo, há diversas outras situações em que essa ferramenta pode ser necessária: ela pode ser útil para pessoas recém-saídas de cirurgias que já receberam alta, para usuários de cadeira de rodas que possuem a locomoção reduzida ou até mesmo para idosos.

Como muitas vezes a recuperação pós-cirúrgica ou de doenças pode ser demorada, para evitar um gasto excessivo com a internação e evitar a exposição a infecções, que são bastante comuns em hospitais, é recomendável o término do tratamento na casa do próprio paciente ou de um parente próximo. Além disso, é muito mais agradável ficar em um ambiente familiar, não é mesmo? No entanto, para uma recuperação total e saudável, é preciso o uso de um recurso com maior mobilidade e segurança do que uma cama comum pode proporcionar.

Neste momento, você pode pensar: mas elas não são mais desconfortáveis e complicadas? É possível alguém sem treinamento fazer uso dela? Vamos explicar!   

Como essas camas funcionam

Diferente das camas comuns, as camas hospitalares possuem chapas de aço com diversas articulações, permitindo posicioná-las de diversas formas:

  • pernas acima ou abaixo do nível do restante do corpo;
  • tronco – parte da cama chamada de cabeceira – flexionado;
  • elevação ou rebaixamento de toda a cama; etc.

Esses movimentos permitem diversas maneiras diferentes de posicionar a cama e cada posição vai depender muito da situação do usuário e do aconselhamento médico. Por exemplo, a posição de Trendelemburg faz com que a parte superior do corpo fique abaixada enquanto a inferior é elevada. Essa é uma posição ideal para quem passou por cirurgias nos órgãos pélvicos ou no abdômen inferior.

Já a posição Fowler é aquela em que a cabeceira da cama fica levantada em um ângulo de 45 graus, facilitando a respiração por conta da expansão do pulmão. Para uma melhor circulação do sangue, principalmente nas pernas, essa posição deve ser usada juntamente com a parte inferior da cama erguida levemente.  

Apesar dos vários movimentos permitidos, não há perigo de queda do paciente, pois a cama hospitalar também possui barras de segurança em um ou até nos dois lados.

Os colchões que acompanham as camas também ajudam na movimentação, no conforto e na segurança, pois são voltados justamente para esses fins, além de alguns serem ergonômicos, impermeáveis e até impedirem o surgimento de escaras.

Os diferentes tipos

Atualmente, para aqueles que não querem seu lar com ar de ambiente hospitalar, há diversos modelos diferentes esteticamente, muitas vezes pouco se assemelhando a uma cama de hospital, dando uma aparência de leveza, modernidade e, o mais importante, de familiaridade.

Quanto à praticidade, também há mais de uma opção: existem camas hospitalares motorizadas e manuais:

  • Motorizadas: os movimentos da cama são acionados através de um controle remoto, facilitando seu manuseio até mesmo pelo paciente;
  • Manuais: cada movimento deve ser acionado por manivelas presas ao leito.  

Independentemente do tipo, todas devem ter ao menos três formas de movimento: Fowler, elevação da cabeceira e das pernas.  E não se preocupe. Não há segredos no manuseamento dessas camas, pois todas elas vêm com manual de instruções de uso.

 

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