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Precisa de um oxímetro? Escolha com cuidado

Saber escolher o oxímetro é fundamental para ter um aparelho de qualidade. Afinal de contas, é possível encontrar uma série de modelos disponíveis no mercado, mas alguns equipamentos podem ser atrativos economicamente, mas não são confiáveis – algo que pode colocar a vida do paciente em risco.

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O oxímetro é o aparelho utilizado para medir, de maneira indireta, a quantidade de oxigênio presente na corrente sanguínea de uma pessoa. 

Ou seja, o equipamento tem como principal objetivo medir a saturação de oxigênio presente nas hemoglobinas no sangue, que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio.

Assim, se o oxímetro não possui uma certificação do Inmetro e da Anvisa, é provável que a medição não seja precisa, algo que pode ser bastante prejudicial aos pacientes que precisam medir, frequentemente, a saturação de oxigênio no sangue.

Aliás, saber o nível de oxigênio do sangue é fundamental para casos de doença pulmonar. Desse modo, quando o nível de O2 é menor que o normal, quer dizer que as células estão com dificuldade de trabalhar de modo apropriado.

O oxigênio é o gás responsável pelo funcionamento de todo organismo. Portanto, se ele está baixo significa que o seu corpo não está trabalhando corretamente, o que pode levar à sobrecarga do coração e do cérebro.

Como essa medição resulta em uma porcentagem e os valores desejados estão próximos a 100%, muitas pessoas podem confundir o processo e achar que o sangue tem mais ar do que líquido, mas não há com o que se preocupar já que a tecnologia do oxímetro se baseia no cálculo da porcentagem, dentro da capacidade total, e não em relação ao volume de sangue, que é basicamente água.

Mas, como o oxímetro funciona?

O princípio de funcionamento do oxímetro é razoavelmente simples. O aparelho precisa ser ligado a uma fonte elétrica de alimentação para funcionar, mas como a maioria deles é portátil, como é o caso do oxímetro de pulso, pilhas são utilizadas para suprir essa energia.

Para realizar a medição, o aparelho conta com duas luzes, uma vermelha e uma infravermelha, que são emitidas em uma das pontas do aparelho. Elas atravessam o dedo ou do lóbulo da orelha e são captadas por um sensor localizado do outro lado do aparelho e que irá medir o quanto dessa luz atravessa.

Sendo um pouco mais técnico, ele se utiliza do princípio da espectrofotometria, o que traduzindo em miúdos quer dizer que a absorção das luzes vermelha e infravermelha diferem entre a oxi-hemoglobina e a desoxi-hemoglobina, ou seja, a quantidade de oxigênio presente no nosso sangue.

Na prática, seria como jogar a luz de uma lanterna através de uma folha de papel e captar o quanto dessa luz chega ao outro lado. Levando-se em conta a pulsação do paciente, o aparelho utiliza então equações para calcular e apresentar os resultados através de um display.

Dependendo do aparelho esses dados podem ficar armazenados numa memória interna por um determinado período de tempo ou enviados para outros terminais por conexões de dados.

As margens de erro e a diferença entre oxímetro e gasometria arterial

Apesar de bastante preciso, o oxímetro não costuma mostrar com total exatidão a quantidade de oxigênio no sangue. A margem de erro da maioria dos produtos comercializados gira em torno de 2%.

Mas, os usuários podem ficar tranquilos, pois essa variação não é suficiente para prejudicar as decisões baseadas na medição.

A tecnologia do oxímetro é suficiente para atender a maioria dos casos, como o de esportistas que precisam monitorar o oxigênio no sangue ou pessoas que realizam escaladas ou visitam lugares de grande altitude e de pacientes que controlam alguma doença respiratória. Essa diferença acontece em virtude de vários fatores como o ph, a pressão parcial de dióxido de carbono e variações de temperatura.

Nos casos em que haja a necessidade de uma medição mais precisa, o médico irá solicitar um exame chamado gasometria arterial que consiste na coleta de sangue direto de uma artéria, o que, apesar de muito mais preciso, é bem mais invasivo e doloroso, além de só poder ser realizado num local apropriado para isso como um hospital.

Como escolher o melhor oxímetro?

A escolha do melhor oxímetro irá depender das necessidades de medição e do paciente. Portanto, o que deve ser levado em consideração, em um primeiro momento, é o uso que será dado ao aparelho.

Para consultórios médicos, é necessário optar por um oxímetro de maior precisão. Enquanto, para uso domiciliar, há modelos mais simples, porém que podem ajudar em aferições mais rápidas e simples.

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O oxímetro de pulso, ou de dedo, é um aparelho não invasivo, que permite uma medição mais rápida da saturação de sangue do paciente. Existem alguns aparelhos mais completos, com alarme e curva para o acompanhamento de batimentos cardíacos, que podem identificar possíveis arritmias.

Além disso, há modelos de oxímetro infantil, especialmente projetado para medição em dedos entre 0,7cm e 2,3cm, bem como para pacientes sem movimentação.

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Mas, lembre-se sempre que o mais importante é optar por marcas confiáveis e que possuam validação dos órgãos competentes como Inmetro , registro na Anvisa.

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